quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Artigo Sensei Andre Laskoski
Crianças, Artes Marciais e uma Viagem Pelo Imaginário
Lutar, conquistar, vencer… são sentimentos próprios da natueza humana. Quem quando criança (principalmente meninos por uma questão cultural) não desejou ser piloto de corrida, jogador de futebol ou lutador?
Toda criança quer conquistar seu espaço, quer ser forte, ser percebida, valorizada e sentir-se grande, esse sentimento motiva e gera situações corriqueiras, onde a criança aprende a resolver os conflitos próprios da sua idade e exercita a gerência de seus sentimentos, facilitando o processo de crescimento pessoal.
Neste processo, as Artes Marciais tem ampla função na transmissão de valores, porém, às vezes são vistas com certa desconfinça. Nos tempos atuais tomam grande importância na fundamental ação de educar, por muitos, pode ser considerada um rotina banal de exercícios mas, para outros, pode representar uma ferramenta de excepcional importância educativa.
Observo que a sociedade tem por regra não valorizar a imaginação, enquanto para as crianças, imaginar é o mesmo que vivenciar. As Artes Marciais, tal qual o jogar, possibilitam o desenvolvimento da criatividade estratégica e do raciocínio, assim contribuindo na formação intelectual e emocional da criança. As “lutas, fazem com que a criança sinta-se singular…única… já que aí encontram a possibilidade de se expressar de acordo com seus sentimentos e, ao mesmo tempo através de regras exercitar o controle das emoções.
Há quem discorde e até seja contra as Artes Marciais sob os mais diversos argumentos, mas também há quem as considere uma ferramenta didática e pedagógica, porém cada vez mais há quem defenda sua importância e atuação decisiva na formação e no desenvolvimento do humano que existe e cada um, principalmente em determinadas fases da infância. Por parte de pais, é comum ouvir certos comentários a cerca da mudança de comportamento de crianças tímidas que melhoraram sua auto-estima ou, de crianças ditas indisciplinadas que aprenderam a controlar seus impulsos.
Em toda história infantil, assim como nos desenhos animados, a trama central se desenvolve em torno da “saga de um herói”, da mesma forma, uma criança, quando pratica uma Arte Marcial, em sua mente de ela se torna o “herói”. Ao professor cabe orientar a busca pelas “virtudes e os valores do herói” que já existe nesta criança. Vencer ou perder, chorar ou lutar, desistir ou continuar… são sentimentos controversos, entretanto, isto também se constitui em uma ferramenta educativa, pois interagir com o outro através da “luta”, buscando e executando valores, é imensamente proveitoso e interessante ao desenvolvimento da identidade da criança. Através desse intenso movimento, ela – a criança, tem a possibilidade de ensaiar seus papéis na sociedade, ou seja, as Artes Marciais quando bem orientadas – e isso é primordial, além de motivadoras, transmitem à criança valores, adaptando-se a situações reais e transportando esses valores para a vida cotidiana, como também desencadeia idéias, opiniões, sentimentos e criatividade estratégica, antecipando situações que a criança só iria experimentar na vida adulta.
Essa proposta pode e deve ser um motivo de reflexão entre os professores, orientadores, psicólogos, profissionais das Artes Marciais e demais àreas da educação, acerca das Artes Marciais num contexto educativo. Para isso se faz necessário que a comunidade educacional, tenha uma maior intimidade com as Artes Marciais, para que possam favorecer ou, pelo menos, não atrapalhar o encontro das crianças com este universo.
Entretanto, não vamos “tapar o sol com a peneira”, como já disse anteriormente nesta coluna … As Artes Marciais valem tanto quanto vale quem as ensina… Nem todo doce é bom, assim como nem toda a escola também é, da mesma forma refletimos sobre as Artes Marciais… e isto vale para qualquer àrea de atuação humana, assim sendo, para que não hajam generalizações, torna-se importante separar os profissionais pelas suas idéias e ações. As Artes Marciais são sim úteis à educação, dependendo de quem, para quem, quando, como e com que objetivos as ensina. É importante destacar que quando a criança “luta”, ela o faz para si mesma, com a finalidade de firmar-se como “grande” e, espera, mesmo que de maneira inconsciente, uma resposta positiva do meio que a cerca, por isso, defendemos que as Artes Marciais devem ser ensinadas em escolas especializadas.
A criança “luta” para se expessar, de maneira viva, dotada de sentimentos que no adulto vão estar apagados na forma consciente, ela representa à sua maneira o mundo que deseja para si.
Andre Laskoski
Associação Heian Dojo
http://www.dojo.esp.br/
Lutar, conquistar, vencer… são sentimentos próprios da natueza humana. Quem quando criança (principalmente meninos por uma questão cultural) não desejou ser piloto de corrida, jogador de futebol ou lutador?
Toda criança quer conquistar seu espaço, quer ser forte, ser percebida, valorizada e sentir-se grande, esse sentimento motiva e gera situações corriqueiras, onde a criança aprende a resolver os conflitos próprios da sua idade e exercita a gerência de seus sentimentos, facilitando o processo de crescimento pessoal.
Neste processo, as Artes Marciais tem ampla função na transmissão de valores, porém, às vezes são vistas com certa desconfinça. Nos tempos atuais tomam grande importância na fundamental ação de educar, por muitos, pode ser considerada um rotina banal de exercícios mas, para outros, pode representar uma ferramenta de excepcional importância educativa.
Observo que a sociedade tem por regra não valorizar a imaginação, enquanto para as crianças, imaginar é o mesmo que vivenciar. As Artes Marciais, tal qual o jogar, possibilitam o desenvolvimento da criatividade estratégica e do raciocínio, assim contribuindo na formação intelectual e emocional da criança. As “lutas, fazem com que a criança sinta-se singular…única… já que aí encontram a possibilidade de se expressar de acordo com seus sentimentos e, ao mesmo tempo através de regras exercitar o controle das emoções.
Há quem discorde e até seja contra as Artes Marciais sob os mais diversos argumentos, mas também há quem as considere uma ferramenta didática e pedagógica, porém cada vez mais há quem defenda sua importância e atuação decisiva na formação e no desenvolvimento do humano que existe e cada um, principalmente em determinadas fases da infância. Por parte de pais, é comum ouvir certos comentários a cerca da mudança de comportamento de crianças tímidas que melhoraram sua auto-estima ou, de crianças ditas indisciplinadas que aprenderam a controlar seus impulsos.
Em toda história infantil, assim como nos desenhos animados, a trama central se desenvolve em torno da “saga de um herói”, da mesma forma, uma criança, quando pratica uma Arte Marcial, em sua mente de ela se torna o “herói”. Ao professor cabe orientar a busca pelas “virtudes e os valores do herói” que já existe nesta criança. Vencer ou perder, chorar ou lutar, desistir ou continuar… são sentimentos controversos, entretanto, isto também se constitui em uma ferramenta educativa, pois interagir com o outro através da “luta”, buscando e executando valores, é imensamente proveitoso e interessante ao desenvolvimento da identidade da criança. Através desse intenso movimento, ela – a criança, tem a possibilidade de ensaiar seus papéis na sociedade, ou seja, as Artes Marciais quando bem orientadas – e isso é primordial, além de motivadoras, transmitem à criança valores, adaptando-se a situações reais e transportando esses valores para a vida cotidiana, como também desencadeia idéias, opiniões, sentimentos e criatividade estratégica, antecipando situações que a criança só iria experimentar na vida adulta.
Essa proposta pode e deve ser um motivo de reflexão entre os professores, orientadores, psicólogos, profissionais das Artes Marciais e demais àreas da educação, acerca das Artes Marciais num contexto educativo. Para isso se faz necessário que a comunidade educacional, tenha uma maior intimidade com as Artes Marciais, para que possam favorecer ou, pelo menos, não atrapalhar o encontro das crianças com este universo.
Entretanto, não vamos “tapar o sol com a peneira”, como já disse anteriormente nesta coluna … As Artes Marciais valem tanto quanto vale quem as ensina… Nem todo doce é bom, assim como nem toda a escola também é, da mesma forma refletimos sobre as Artes Marciais… e isto vale para qualquer àrea de atuação humana, assim sendo, para que não hajam generalizações, torna-se importante separar os profissionais pelas suas idéias e ações. As Artes Marciais são sim úteis à educação, dependendo de quem, para quem, quando, como e com que objetivos as ensina. É importante destacar que quando a criança “luta”, ela o faz para si mesma, com a finalidade de firmar-se como “grande” e, espera, mesmo que de maneira inconsciente, uma resposta positiva do meio que a cerca, por isso, defendemos que as Artes Marciais devem ser ensinadas em escolas especializadas.
A criança “luta” para se expessar, de maneira viva, dotada de sentimentos que no adulto vão estar apagados na forma consciente, ela representa à sua maneira o mundo que deseja para si.
Andre Laskoski
Associação Heian Dojo
http://www.dojo.esp.br/
quarta-feira, 11 de maio de 2011
“Ki”, “Shin” e “Tai”.
“Ki”, “Shin” e “Tai”. Fortalecer, adquirir e unir três forças
1. KI (poder ou força que dá ação ao homem mentalmente). Energia não mecânica.
2. Shin ou Kokoro (coração ou sentimento).
3. Tai (força do corpo, inclusive as técnicas).
1.“KI” – É uma qualidade que o homem deve adquirir, da qual origina toda a força de ação. Pode-se também definir como uma energia baseada no controle mental ou psicológico. É possível fortalecê-la infinitamente com a prática correta do Karatê, auxiliada pela força de decisão. “Ki” se consegue através do treino consciente, no qual se adquire confiança e experiência. Quando o “Ki” do homem unir-se ao “Ki” da natureza (leis da natureza) surgirá uma força infinitamente grande. O domínio e o uso do “Ki” se consegue ampliar mais de 100% da própria capacidade, possibilitando maior proveito na vida cotidiana, no modo de agir e pensar. A energia hidroelétrica é um exemplo de união entre o homem e a natureza. Miyamoto Mussachi, quando adolescente, num dos duelos que travou, enfrentou um adversário fortíssimo, profissional de esgrima, conseguindo derrotá-lo aproveitando a queda de rochas como fator de surpresa. Este é outro exemplo da união homem-natureza.
2.“Shin” ou “Kokoro” (Sentimentos) – Também se deve observar utilizar e fortificar os sentimentos como objetivo no treino. Tentando cada vez mais lapidá-los ao alto grau de formação espiritual.
Na união do “Ki” e do “Kokoro” surgem sentimentos naturais: a nobreza, lealdade, coragem, honra, responsabilidade, etiqueta, etc.
3.“Tai “(corpo) – O corpo deve ser forte, rápido, flexível, resistente, rico em reflexos, assimilando todas as modalidades de técnicas. Uso total do corpo, descarregando as agressividades e tensões nervosas acumuladas.
Prof. Yasuyuki Sasaki
http://karatesantamariense.blogspot.com/search?updated-max=2008-07-31T17%3A40%3A00-03%3A00&max-results=500
1. KI (poder ou força que dá ação ao homem mentalmente). Energia não mecânica.
2. Shin ou Kokoro (coração ou sentimento).
3. Tai (força do corpo, inclusive as técnicas).
1.“KI” – É uma qualidade que o homem deve adquirir, da qual origina toda a força de ação. Pode-se também definir como uma energia baseada no controle mental ou psicológico. É possível fortalecê-la infinitamente com a prática correta do Karatê, auxiliada pela força de decisão. “Ki” se consegue através do treino consciente, no qual se adquire confiança e experiência. Quando o “Ki” do homem unir-se ao “Ki” da natureza (leis da natureza) surgirá uma força infinitamente grande. O domínio e o uso do “Ki” se consegue ampliar mais de 100% da própria capacidade, possibilitando maior proveito na vida cotidiana, no modo de agir e pensar. A energia hidroelétrica é um exemplo de união entre o homem e a natureza. Miyamoto Mussachi, quando adolescente, num dos duelos que travou, enfrentou um adversário fortíssimo, profissional de esgrima, conseguindo derrotá-lo aproveitando a queda de rochas como fator de surpresa. Este é outro exemplo da união homem-natureza.
2.“Shin” ou “Kokoro” (Sentimentos) – Também se deve observar utilizar e fortificar os sentimentos como objetivo no treino. Tentando cada vez mais lapidá-los ao alto grau de formação espiritual.
Na união do “Ki” e do “Kokoro” surgem sentimentos naturais: a nobreza, lealdade, coragem, honra, responsabilidade, etiqueta, etc.
3.“Tai “(corpo) – O corpo deve ser forte, rápido, flexível, resistente, rico em reflexos, assimilando todas as modalidades de técnicas. Uso total do corpo, descarregando as agressividades e tensões nervosas acumuladas.
Prof. Yasuyuki Sasaki
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quarta-feira, 4 de maio de 2011
DOJO KUN
DOJO KUN
HITOTSU - JINKAKU KANSEI NI TSUTOMURU KOTO
Primeiro. Esforçar-se para formação do caráter.
HITOTSU - MAKOTO NO MICHI WO MAMORU KOTO
Primeiro. Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão.
HITOTSU - DORYOKU NO SEISHIN O YASHINAU KOTO
Primeiro. Criar o intuito de esforço.
HITOTSU - REIGI O OMONZURU KOTO
Primeiro. Respeito acima de tudo.
HITOTSU - KEKKI NO YU O IMASHIMURU KOTO
Primeiro. Conter o espírito de agressão.
Quando você lê o Kun (mandamentos) provavelmente notará algo.
Cada linha começa com primeiro, porque? Por que não segundo, terceiro, quarto e quinto?
O mestre Funakoshi entendia que nenhum item do Kun fosse mais importante que o outro. Por isso, cada item foi numerado como sendo o primeiro.
Vocabulário
DOJO - local onde se pratica uma arte marcial; academia.
KUN - mandamento; obrigação.
HITOTSU - um; uma unidade.
JINKAKU - caráter; personalidade.
KANSEI - formação; conclusão; término; acabamento.
TSUTOMURU - esforçar-se; empenhar-se; tentar arduamente.
MAKOTO - verdade; sinceridade; honestidade.
MICHI - caminho.
MAMORU - obedecer; respeitar; guardar; cumprir; defender.
DORYOKU - esforço; empenho.
SEISHIN - espírito; alma; vontade; intenção; mentalidade.
YASHINAU - alimentar; sustentar; manter; criar.
REIGI - etiqueta; cortesia; civilidade; boa educação; respeito.
OMONZURU - respeitar; ter muita consideração; apreciar; estimar; venerar; honrar.
KEKKI - impetuosidade; arrebatamento; violência.
YU - vigor; coragem.
IMASHIMURU - repreender; proibir; reprimir; conter.
KOTO - sufixo que transforma a expressão em uma ordem.
NI - para.
NO - de; do; da.
O (WO) - indica objeto direto.
terça-feira, 3 de maio de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
KOKORO
KOKORO (espírito, coração), relação com sentimento e filosófico, em treinos no Japão é a palavra mais falada, todo estudante da arte do Karate-Do deve desenvolver o Kokoro (espírito interior).
A tradução da palavra Kokoro é bastante difícil pois, dentro da língua japonesa, assume significados conforme o contexto. Igualmente no Kendô e no Karatê-Do, o Kokoro pode ser interpretado de várias maneiras.
Exemplo: "KOKORO O TOMERUNA!"
tradução literal: "Não pare o coração!".
tradução contextual: "Não se distraia!" ou "Mantenha-se alerta!"
sexta-feira, 11 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
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